quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dia 13 de maio - Dia do Zootecnista

No dia 13 de maio de 1966 deu-se a aula inaugural do primeiro curso superior de Zootecnia instalado no Brasil, daí remonta a data comemorativa do dia do zootecnista. Há 49 anos, através da Lei 5550 de 04 de dezembro de 1968, a atuação deste profissional foi regulamentada.

A Zootecnia é uma área do conhecimento que reúne um largo espectro de campos dos saberes, onde estão compreendidos o planejamento, a economia e a administração, assim como, o melhoramento genético, a ambiência, a biotecnologia, a reprodução, a saúde, o bem-estar e o manejo de animais inseridos nos sistemas produtivos, também englobando a nutrição, alimentação, formação e produção de pastos e forragens, propiciando de forma integral, em sua área de atuação, a qualidade de vida da sociedade.

Parabéns zootecnistas!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

''Aumento da produção com ajuda da tecnologia.''


Estudos em avicultura de precisão buscam aumentar produtividade da cadeia


Atualmente, a nutrição de frangos/poedeiras em propriedades avícolas tem suas características e necessidades particulares, o que pode exigir um estudo de cada caso para maximizar os rendimentos de uma granja. Neste contexto, técnicos da MC System estão trabalhando o conceito de "Avicultura de Precisão" e buscam, através da Nanotecnologia, soluções adequadas para o avicultor e seus aviários. "Falando em termos econômicos, não podemos ter no mercado, apenas produtos fabricados em larga escala comercial, que em alguns casos, não vão bem bem em determinados locais", pontua Carlos Ferreira, diretor da empresa."Por isso, estamos aplicando processos que envolvem nanotecnologia em insumos fornecidos às aves. Um dos métodos utilizados é o Fracionamento Isotópico da Água, através da Ressonância Magnética, que permite fazer com que o Soluto = (Ração, Nutrientes, Medicamentos, etc.) entre no Solvente condutor = (Água), que é o solvente Universal. Isso faz, com que os nutrientes, por exemplo, sejam distribuidos de uma forma mais uniforme e eficiente, para as partes/órgãos à que se destinam, e que esses órgãos, possam trabalhar mais uniformemente, maximizando a conversão alimentar e o potencial genético de cada ave".
Ferreira explica que uma boa maneira de ilustrar o Fracionamento Isotópico da Água. "Temos a água do topo da montanha, com composições químicas diferentes da água do meio da montanha, e diferente da água do pé da montanha.Uma grande maioria dos produtores que nós visitamos,  mostram as análises de água, mas na grande maioria, não a levam em consideração. Se a água estiver 'lotada', com elementos químicos, poderá haver desperdício de ração. As vantagens de se saber isso, ajudam a se achar o ponto de equilíbrio. Por exemplo, criadouros no pé da montanha podem ter uma água com alta Condutividade Elétrica ou alta concentração de NPK, Ca, Mg, Fe, B, Zn, Mn, etc. Mas com essa tecnologia em desenvolvimento, isso poderá ser corrigido, caso a caso", diz o diretor da MC System.  

De acordo com Ferreira, este método está em fase inicial de testes em uma granja de Botucatu (SP). São esperados menor taxa de mortalidade, menor número de ovos trincados, sangradaso, sujos e aumento da produtividade. A previsão de conclusão do estudo será em 4-5 meses, tendo inciado em 01/06/2014. O próximo passo é adequar o melhor tratamento para a atual condição dessa Granja. 

Em tempo:
Nanotecnologia é a ciência que projeta e desenvolve produtos e processos tecnológicos a partir de partículas minúsculas, na escala de nanômetros (1 milímetro é igual a 1 milhão de nanos), como os átomos. Com o uso de técnicas e ferramentas específicas, esse profissional é capaz de organizar átomos e moléculas a fim de dar origem a um produto, processo ou novo material.

Fonte: http://www.aviculturaindustrial.com.br/noticia/estudos-em-avicultura-de-precisao-buscam-aumentar-produtividade-da-cadeia/20140806085918_P_735

Programa confirma inexistência de hormônio em frango

Programa confirmou inexistência de hormônio em frango, diz Ubabef

''Estudo do Ministério da Agricultura não encontrou substâncias.
Crença dos hormônios no frango ainda permanece entre os consumidores.''


Os resultados do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes para produtos de origem animal (PNCRC/Animal), divulgados no Diário Oficial da União pelo Ministério da Agricultura, demonstraram a inexistência da utilização de hormônios na criação de frangos do Brasil.
Segundo o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, em nota, "o levantamento promovido pelo Ministério é o principal atestado sobre o elevado padrão produtivo da avicultura brasileira". Conforme o estudo, que realizou 3,7 mil análises em aves voltadas para o consumo do mercado interno e para a exportação, o resultado foi negativo para betagonistas e substâncias de ação anabolizante, de uso proibido no país, em todas as amostras.
Segundo o diretor técnico da Ubabef, Ariel Antônio Mendes, também em comunicado, a eficiência da produção de frangos é baseada em três fatores: genética de ponta, ração balanceada e excelentes condições de criação.
"A seleção natural de características geneticamente favoráveis nas aves, a ração brasileira à base de milho e soja e a alta tecnologia empregada para a as condições ambientais dos galpões de criação é que, de fato, fazem a produção de carne de frango um processo rápido", explicou.
Porém, a crença dos hormônios no frango ainda permanece entre os consumidores. Pesquisa encomendada pela Ubabef a um instituto de referência, que tratou sobre hábitos de consumo do brasileiro, mostrou que 72% da população ainda acredita que hormônios sejam utilizados na criação de frangos. A entidade vai promover uma campanha para tentar reverter esse quadro, com base nas características do produto nacional.

A carne de porco está no topo das opções saudáveis

A carne de porco é uma das opções mais saudáveis

O porco, quem diria, é alvo de preconceito no Brasil. Tomando por base um dos últimos levantamentos sobre como a carne suína é vista e apreciada por aqui — realizado pela Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, com 480 pessoas de quatro estados — dá para dizer que a maioria ainda a evita por considerá-la pra lá de gordurosa e transmissora de doenças. Essa percepção remete ao passado do porco, que, até a década de 1960, costumava ser criado em meio à lama e à sujeira, comendo restos e detritos. De lá para cá muita coisa mudou: o bicho ficou mais limpinho e enxuto. E o ramo da nutrição nos convoca a rever conceitos na hora de ir ao açougue ou fazer o pedido no restaurante.

Pra começo de conversa, a dieta dos rebanhos se tornou bem mais balanceada. Nada de lavagens. O cardápio dos chiqueiros modernos inclui ração de milho e farelo de soja, com vitaminas e minerais. Graças a ela, a carne suína ganhou teores mais brandos de gordura e uma porção de micronutrientes vantajosos ao corpo humano. "No passado, um animal bom para o abate pesava cerca de 300quilos. Hoje ele não passa dos 90", conta o zootecnista Elsio Figueiredo, da Embrapa Suíno e Aves, em Santa Catarina. Para completar, os criadouros, antes imundos, foram cimentados e higienizados, respeitando regras de vigilância sanitária cada vez mais rígidas.

Somadas à manipulação genética, todas essas mudanças renderam uma redução de 31% na gordura, 14% nas calorias e 10% no colesterol presentes na carne de porco — sem falar na queda brusca no número de parasitas abrigados ali. Esses avanços, no entanto, ainda passam despercebidos pela maior parte dos brasileiros. Apesar de o consumo nacional ter crescido 28% nos anos 2000, isso é pouco se compararmos com o resto do mundo: a procura global subiu 87%. Ao virar a página, você vai entender por que não faltam motivos para seguir a tendência internacional e convidar as peças suínas a figurarem mais vezes na sua mesa.

Muito além do sabor e da textura marcantes, os cortes suínos abundam em vitaminas, potássio, zinco e ferro. "E suas proteínas têm alto valor biológico, renovando as fibras musculares do nosso organismo", diz a nutricionista Renata Alves, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. As vitaminas do complexo B prezam as atividades cerebrais, enquanto o potássio regula a pressão e o zinco fortalece as defesas.

A gordura saturada, tão ligada ao entupimento dos vasos, tomava conta da carne de porco do passado. Depois que a espécie passou por aquele regime, virou um reduto de outro tipo de gordura, a insaturada, benvinda por resguardar as artérias. É lógico que o bacon e o torresmo, até pelo preparo, não são bons exemplos dessa inversão de valores: eles continuam um poço de calorias e gordurebas nocivas. Já a bisteca e o lombo... "O lombo suíno, que é o corte mais magro, faz frente a qualquer carne de vaca ou frango", elogia o bioquímico Jorge Mancini, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Tantas vantagens justificam uma proposta de lei em tramitação na Câmara, que quer tornar a carne de porco obrigatória nas merendas escolares.

No momento de comprar, o conselho é ficar atento aos selos do Ministério da Agricultura e dos órgãos de controle sanitário, que comprovam a segurança e a qualidade do produto. "Também se recomenda deixar as carnes bem cozidas para afastar problemas com micro-organismos", diz a nutricionista Renata Bressan, da capital paulista. São cuidados que garantem a redenção completa da carne de porco — na panela ou no churrasco.

É branca ou vermelha?
Embora seja mais clara que a bovina, a carne suína é tachada de vermelha. A diferença de cor se explica pelo perfil da irrigação sanguínea dos dois animais. "No porco, a quantidade de hemoglobina, o pigmento avermelhado, é menor", diz o veterinário Luciano Roppa.


Fonte : http://saude.abril.com.br/edicoes/0363/nutricao/carne-porco-740414.shtml